domingo, 27 de maio de 2012

Destaque | COGWHEEL RECORDS | Portugal


Praticamente desde o início da história da indústria musical que as editoras discográficas tem funcionado segundo o mesmo paradigma. Os músicos são contratados pela editora que controla todos os aspectos da sua carreira, ficando esta na posse dos direitos das obras dos mesmos e recebendo o grande grosso dos lucros da comercialização destas obras.

Na Cogwheel Records percebemos que com o advento das novas tecnologias de informação esse paradigma não é mais válido e que é necessário a criação de um novo paradigma que melhor se ajuste à nova realidade da internet e das redes sociais. Que apresente um novo respeito pela liberdade de criação e controlo por parte das pessoas que investem o seu tempo, esforço e criatividade no desenvolvimento de novas obras, os músicos.

Somos uma editora diferente, uma editora que não se vê como a entidade que contrata um músico e controla, mas sim uma prestadora de serviços que é contratada pelos músicos para facilitar a disponibilização das suas criações ao público em geral, libertando-o assim para se poder concentrar no que é realmente importante, fazer música. O nosso trabalho é ajudar a concretizar a visão que o criador teve, munindo-o de ferramentas, serviços e aconselhamento. O músico tem o controlo, o poder de decisão e o nosso papel é o de fazer acontecer.

Na Cogwheel Records são os músicos que determinam o preço a que as suas obras são disponibilizadas ao público, recebendo os lucros das vendas dos mesmos. São os músicos que determinam se os seus temas serão ou não disponibilizados para download e partilha pela sua base de fãs. São os músicos que ditam as regras.

Esperamos ter a oportunidade de ajudar aos músicos expressarem a sua individualidade e de mostrarem ao mundo que há mais perspectivas e maneiras de criar que aquelas com que a indústria musical mainstream nos bombardeia diariamente através dos média tradicionais. Encorajamos a diferença e a originalidade.

HANGING BY A NAME

Urbana por natureza, a música que fazem revela-se através de paisagens sonoras pautadas por sons de guitarra atmosféricos e carregados de textura que rapidamente alternam com explosões de assinaturas rítmicas complexas ditadas pela bateria e suportadas por linhas de baixo ao mesmo tempo elaboradas e poderosas, num esforço colectivo para capturar em música todas as nuances e intensidade das histórias de vida que povoam as letras que completam as ferramentas de trabalho deste trio. Uma visão própria de um rock alternativo que se propõe a encontrar o seu espaço no mundo da música.
Clique aqui para saber mais acerca dos HANGING BY A NAME

INNERTHOUGHTS

INNERTHOUGHTS, projecto Conimbricense, reorganiza-se, cresce e amadurece suavizando as melodias. Os pensamentos diluem-se em palavras, que juntas contam histórias num ambiente com um travo a folk.
Innerthoughts pretende partilhar sentimentos que, na sua aparente simplicidade, nos fazem sentir vivos. Espera-se que as pessoas estejam dispostas a receber, digerir e, porque não, devolver, partilhando assim um pouco de si. Um até breve, vemo-nos por aí.
Clique aqui para saber mais acerca de INNERTHOUGHTS

O RAPAZ ESTRANHO

"Da leve pergunta e da incessante busca vem o porquê, o rapaz estranho e curioso que vive no interior de nós!"
O conceito nasce da pergunta, e com a pergunta vem a necessidade de expressão, quer pelas palavras quer pela música de carácter cru e orgânico, pelas linhas e botões ou fotos e desenhos e tudo mais. O rapaz estranho é um colectivo que se juntou para criar um pequeno universo de fantasia semelhante ao que vivíamos quando fomos crianças. Um universo feito de música e não só!
Clique aqui para saber mais acerca de O RAPAZ ESTRANHO

R(U)DOLFO

R(u)dolfo é um confesso viciado em música. É problemático e irrequieto.
Um catavento impulsivo que se deixa levar pela mais leve corrente de ar numa torrente de introspecção á procura de respostas sobre si próprio e o mundo que o rodeia. Respostas que muitas vezes teimam em não vir ao de cima e o arrastam para turbilhões emocionais que compulsivamente despeja em forma de canções tão imediatas quanto candidamente honestas.
Clique aqui para saber mais acerca do R(U)DOLFO

The Black Turbo

"Sons rock, com pitadas de punk e um gosto anos 50! (Nuno Ávila - RUC)"
Os The Black Turbo surgem em Coimbra em 2008 formados por Rui Correia (guitarra e voz) e Paulo Gomes (bateria e back vocals), começaram por fazer sons juntos por puro gosto, mas sentindo-se sozinhos decidiram ir buscar um elemento feminino, Sally Black(entretenimento) que com a sua boa disposição e atitude os conseguiu tornar numa banda cheia de vontade e de força de ir para os palcos e dar o seu todo...(.)(.)
Clique aqui para saber mais acerca dos Black Turbo.

New Kind of Mambo

É com uma guitarra e uma bateria que os New Kind Of Mambo invocam o espiríto dos elementos que fazem o solo tremer e os corpos mexer. Capaz de derreter o gelo de uma qualquer piña colada, não há 'sombrinha' que resista aos acordes exóticos servidos com o uivo de meia noite!
As influências fazem-se sentir partindo de universos como o garage-rock, surf, punk, blues, r'n'b, rock'n'roll, de onde são transportadas para uma outra dimensão - a de uma banda que com dois elementos procede à desconstrução destes géneros em busca da frescura original das suas premissas.
Clique aqui para saber mais acerca dos New Kind of Mambo.

Garbo

"Sim... Os Garbo são uma banda Rock."
Apesar deste facto inegável, os Garbo são mais do que isso. São cinco pessoas com cinco diferentes gostos, experiências e conhecimentos musicais. Tudo isto junto, faz deste projecto algo de diferente e incomum, que necessita de ser sentido e adquirido.
O som da banda é claramente marcado por características invulgares e muito peculiares, que apesar de não ter intenções de se tornar "alternativo" surpreende quem o ouve. É esta surpresa, que os Garbo gostam de levar para os concertos, tentando alcançar um público vasto e de interesses diversificados.
Clique aqui para saber mais acerca dos Garbo.

MILBALAS

Milbalas nasce em 2008, com 3 membros e uma enorme vontade de criar algo novo. Com apenas uma guitarra e um computador nasceu a primeira música e a partir daí a busca de uma identidade que se tornaria muito própria. Entre 2008 a 2011 milbalas viveu um processo evolutivo e criativo marcado pela entrada progressiva dos novos membros.
Milbalas relata-nos histórias de momentos, de comportamentos, de sentimentos, com uma musicalidade que se distingue por revelar um pouco da personalidade de cada um dos seus cinco elementos.
Clique aqui para saber mais acerca dos MILBALAS.

http://cogwheelrecords.bandcamp.com
http://cogwheelrecords.blogspot.pt
http://www.reverbnation.com/label/cogwheelrecords
https://www.facebook.com/cogwheelrecords
http://www.cogwheelrecords.com

sábado, 26 de maio de 2012

PROGRAMA 10 (26-5-2012)


Anathema - The Beginning and The End
Susana Felix - Esta Bom
Kent - Hänsyn
Children Of Nova - This Graceful Tragedy
Orgasmo - Nova
The Eunoia Plague - Anecdoture
Katatonia - Forsaker
American Head Charge - Pledge Allegiance
Simbiose - Rise again
Killswitch Engage - The Arms Of Sorrow
Marilyn Manson - Hey, Cruel World...
O Bisonte - Debandada
An X Tasy - Fragile

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Destaque | MU - FOLHAS QUE ARDEM - 2012 | Portugal


Género
Folclore / World Music

Os MU iniciaram o seu percurso musical em 2003. Em busca de fusão e de experimentação no seio da música tradicional, muitos foram, e continuam a ser, os estilos que caracterizam esta banda portuguesa.
Os seus membros dedicam-se aos mais variados instrumentos provenientes dos quatro cantos do mundo, o que permite a este projecto viajar por distintas culturas e sonoridades tradicionais e de fusão.
A junção de instrumentos oriundos da Índia, Suécia, Egipto, Brasil, Marrocos, Austrália, entre outros, permitiu aos MU descobrir na música uma viagem por mundos perdidos e resgatá-los até à actualidade.

Entre danças esvoaçantes, vozes femininas e instrumentos variados, os MU criam ao vivo um momento de alegria contagiante. Nos seus espectáculos, a energia viaja no ar, e invade os corpos impelindo-os a dançar num mundo sem limites.


Ao longo do seu percurso, os MU contam já com dois trabalhos discográficos, Mundanças (2005) e Casanostra (2008).


A nível nacional, destaca-se a sua vitória no concurso de Música Folk Arribas Folk (Sendim) e o Prémio Carlos Paredes atribuído pela câmara municipal de Vila Franca Xira a também a sua participação em diversos festivais de “world music” de renome internacional, sendo eles: Sons do Atlântico, Boom Festival, Festival Internacional dos Gigantes, Ollin Kan, Portugal a Rufar, Festival Intercéltico do Porto, Andanças, Festival Intercéltico de Sendim, Granitos Folk entre muitos outros.


A nível internacional, destaca-se a sua participação nos seguintes festivais: Danzas Sin Fronteras (Espanha), Festigal (Santiago de Compostela, Espanha), Festival Folk Plasencia (Plasencia, Espanha), Festival La Carlota (Córdoba, Espanha), Festival Galdames Folk (Galdames, Espanha) e Zgetno Festival (Zagreb, Croácia) e em Bucareste, Roménia.


Traduzem-se em seis os rostos deste grupo, com apenas um objectivo: fazer o mundo dançar

O colectivo portuense MU acaba de editar o terceiro disco “Folhas que Ardem”, um álbum que reflete a grande capacidade de regeneração desta verdadeira caravana musical que percorre o mundo e arredores. Das danças tradicionais europeia, à subversão e xamanismo nórdico. Dos ritmos indianos ao onirismo “helenês” de Helena Madeira.
São os MU todo-o-terreno, em que a constante entrada e saída de elementos, enfatisa a sonoridade tutti-frutti deste octeto, que tanto tem um pé na música cigana de leste, como mergulha de cabeça na chula e no vira.


http://www.mu.com.sapo.pt
http://www.myspace.com/muuuuuu
http://www.facebook.com/mu.folk

Destaque | BOOSTER - CONCEITO - 2012 | Portugal


Género
Rock / Indie / Punk

Depois de em Julho de 2011,os Booster terem dado a conhecer o single "Linha Vermelha" que conta com a participação de Johnny Lee (vocalista dos Miss Lava), chegou agora a vez de ser anunciado o nome do álbum.

"Conceito" é o primeiro álbum dos Booster. Este trabalho foi gravado e produzido por Fernando Matias (Linda Martini, Monspell, F.E.V.E.R...) durante o verão de 2011. 

O álbum será colocado à venda durante o mês de Abril e marca a estreia da editora Fábrica do Rock. A distribuição está a cargo da Compact Records.

Vêm de Lisboa e apresentam o seu primeiro álbum "Conceito", gravado nos estúdios Pentagon, contando com a produção de Fernando Matias, que também já produziu Linda Martini e Moonspell. Arriscam o rock cantado em português, coisa que nunca foi nem será tarefa fácil para uma banda ou músico fazer da melhor forma. O português tem um determinado aspecto, e a música, com especial atenção para o vocalista e o letrista, tem de estar relativamente moldada à volta da língua. 


A primeira música do álbum, "Linha Vermelha", é um início em grande, um rock sujo e acentuado, forte e rápido. Após ouvir esta música, pode-se pensar que todo o álbum seguirá desta forma, mas a verdade é que o grupo vai abordando as diferentes forças que o rock nos pode trazer. A grande diferença dos Booster para o restante panorama rock nacional é, na minha opinião, o saxofone. Este instrumento nem precisa de arranjos complicados ou difíceis, basta usá-lo da forma mais indicada e faz logo toda a diferença numa sonoridade, tal como se pode comprovar ao longo do álbum.


"Conceito" é também uma prova de que a banda não se prende numa só forma de mostrar o que sabem de rock. Mostra que, musicalmente, são artistas flexíveis e que gostam de tocar vários tendências da sonoridade mais famosa do mundo. Todo este conhecimento é sempre bem-vindo, mas fico com a esperança de ver os Booster a fazer mais músicas como "Linha Vermelha", na qual eles parecem 200% confortáveis quanto à força sonora que estão a produzir.


A banda também aproveita o álbum para fazer homenagem a vários grandes artistas portugueses, que, nas palavras da banda, "os influenciaram ao longo dos anos e lhes incutiram a vontade de lutar e não desistir deste difícil caminho". Não são só palavras bonitas, como se pode comprovar pelas capas de discos nacionais famosos, recriadas pelos elementos dos Booster. Uma homenagem assumida fica sempre bem!


O álbum será lançado em Abril, sendo apresentado no dia 13 deste mês, na Livraria "Ler Devagar", no LXFactory, em Lisboa.
https://www.facebook.com/booster.rock

domingo, 20 de maio de 2012

Destaque | CHILDREN OF NOVA - IMPOSSIBLE LANDSCAPE - 2012 | Estados Unidos


Género
Indie / Emo / Rock Alternativo / Progressivo

No ano de 2009 uma  nova banda começava a aparecer nos portais de música alternativa da internet. Seu nome era Children of Nova.

Com o lançamento de um EP com seis faixas, denominada “The Complexity of Light”m cujas letras tratavam de temas místicos e profundos e sua sonoridade mostrava que seus integrantes possuíam uma técnica apurada.  Com esse mesmo EP, a banda angariou fãs que mal podiam esperar por um novo lançamento e, três anos depois, esse lançamento finalmente chegou ao mundo sob o nome de “Impossible Landscape”.


Logo ao lançar seu primeiro trabalho, o aclamado “The Complexity of Light”, a influência em seu som (pra não dizer semelhança) de bandas que misturam o rock alternativo com o progressivo tais como Muse e The Mars Volta, sendo essa última claramente a maior “fonte de inspiração” da band. O diferencial do Children of Nova em relação as demais bandas era o fato de acrescentar elementos de post-hardcore à sua música.


“Impossible Landscape” segue o legado sonoro deixado pela banda em sua obra anterior, letras com temas espirituais e uma sonoridade que soa bem agradável ao ouvido ao mesmo tempo em que é devidamente experimental  mas, mesmo sendo o primeiro full-lenght e possuir cinco músicas a mais que “The Complexity of Light”, o novo disco não é tão consistente como o anterior. O som, apesar de ainda possuir experimentalismo e instrumentistas qualificados, possui mais aspectos ligados ao pop (não ao estilo em sim, mas a facilidade de aceitação do público em geral à música da banda). Apesar destes “poréns”, “Impossible Landscape” é um dos melhores discos do ano e está ajudando a consolidar Children of Nova como uma das principais expoentes desse gênero musical no mundo.


Ahhh, Children Of Nova. I've been keeping an eye on this group ever since I stumbled upon their debut EP Complexity Of Light. Despite the storyline attached to it that I didn't particularly care for, the musicianship was impressive and it was overall a fun little adventure.

Having said that, let me get out of the way that Impossible Landscape is not as "fun" or "exciting" as the EP that preceded it. There are no crazy conga parts and hardly as many falsetto flourishes that make me wonder where the singer's balls went. Instead, we have a more focused and refined effort that marks a step in a mature direction for the Progressive Rock act.


Impossible Landscape definitely puts it's best foot forward and opens the album with some of its most solid tracks. The opener, Erratic, showcases CoN's ability to change moods and textures at a moment's notice with it's climbing riffs and laid back bridge segment. Kaleido brings to light one of CoN's favorite techniques: Full band stop-and-go's. These are tricky to perform and I'm sure some of my readers have had the experience of trying to get your group of 4-5 musicians to cut all at the same time and then come back in simultaneously a second later. It's not quite as easy as it sounds. It's obvious these guys want you to know they can play, and aren't afraid to show it in true Prog fashion. The next two tracks, Impossible Landscape and Moment of Clarity are easily my favorite on the record with their high-pitched vocals and effects-laden guitar parts soaring over tasty bass lines,topped off by quick drum licks that always manage to grab my attention. Speaking of drums, Colin Ingram smooths out his groove a little bit more this time and although he maintains his bursty, innovative feel, it definitely blends better into the sound the band is trying to achieve. This Graceful Tragedy is an excellent example of Ingram working the hi-hat to great effect during the verse, but taking a back seat during the chorus to let the guitars do their thing.


The second half of the album is where it starts to drop off in terms of excitement, and I can't help but feel fatigued by the decrease in momentum. The last track, It's Just A Ride, manages to bring things back to life with some sick riffs and fantastic bridge section but it's too late at that point. It might have helped the album as a whole if the high-energy tracks were dispersed more evenly or if a few of the slower ballads were dropped in favor of more aggressive songs like on their EP.


Another difficulty I had with Impossible Landscape were the vocals. While high-pitched falsetto singing is one of my guilty pleasures, (Mmmmm, I like me some Rishloo, TMV, and Fair To Midland), Impossible Landscape could have easily benefited from a break in the singing. The vocals are definitely mixed to be the center of attention, and the singer spends a considerably higher percentage of the songs singing than he did on Complexity of Light. This is not a change I'm particularly fond of, and there are several moments on the CD where I just wish he would ease up off the rest of the band's nuts and let them have more of the spotlight. Perhaps my judgement is clouded by the "Instruments > Vocals" norm that Progressive music clings to, but the way I see it, this album had a lot to lose by giving more ground to the singer this time around. A purely instrumental track might have been a good break in the action and would have opened some interesting possibilities. Despite these gripes, something must be said about how focused the album is in it's sound. Landscapes manages to avoid being a sloppy mess and although it slows down near the end, it stays cohesive as a whole.


All in all, while Impossible Landscapes is a necessary stepping stone in Children of Nova's journey to take it's place in the Prog Rock world, the execution falls a bit short and I'm left wanting more of what I heard on the EP that preceded it. Next time around, I hope they realize a little more old fasioned instrumental indulgence probably wouldn't hurt their new sound.


All things considered, I give Impossible Landscape 3 Sorely-Missed Conga Solos out of 5.


http://www.twitter.com/childrenofnova
http://www.myspace.com/childrenofnova
http://www.last.fm/music/Children+of+Nova
http://www.sonicbids.com/childrenofnova
http://www.reverbnation.com/childrenofnova
http://www.purevolume.com/childrenofnova
http://www.youtube.com/childrenofnova
http://childrenofnova.bigcartel.com
http://childrenofnova.bandcamp.com



sábado, 19 de maio de 2012

PROGRAMA 9 (19-5-2012)


Linda Martini - Amor Combate
Savanna - Rest
Mikkel Solnado - My Lady
340ml - Hang on to Yourself (Rachel)
Pelican - Parasite Colony
Anathema - Summernight Horizon
Eletro Cordel - Oiço Vozes
Pennywise - All Or Nothing
Pe7erpanic - Sex+Drugs+Rock'N'Roll
Pe7erpanic - Dead Bitch
Murdering Tripping Blues - Eyes off you
Digamma - Laivos De Mim
Hills Have Eyes - This Is A War
Cancer Bats - Road Sick
Adorno - Static Flight In Old Dancing Nights
Lydia's Sleep - Out of Reach

Destaque | O BISONTE - MUNDOS & FUNDOS - 2012 | Portugal


Género
Rock

Se alguma vez pensaram que o rock puro e duro em português nunca tinha existido ou tinha desaparecido, então têm de fazer uma grande vénia aos portuenses "O Bisonte". Este quarteto da cidade Invicta, constituído por Davide Lobão (voz), Gualter Barros (bateria), Guilherme Lapa (baixo) e João Carvalho (guitarra) mostra que o idioma nacional é tão propício como qualquer outro, para sentir o rock a passar nas veias.

Após o sucesso que foi "Ala", "O Bisonte" lança "Mundos e Fundos": um LP gravado totalmente em modo live nos Estúdios Sá da Bandeira, no Porto. Sabendo que este modo de gravação é louvável e, acima de tudo (neste caso), muito bem executado, sente-se ao longo do disco que se tivessem tomado mais tempo, alguns pequenos erros podiam ter sido evitados, e algo mais podia ter sido adicionado. No final de contas, e segundo o facebook da banda, todo o LP foi gravado em dois dias. Porém, de certo modo, esta execução dos temas de "Mundos e Fundos" com tamanha confiança, não só traduz um estilo "rockeiro à antiga", como revela uma enorme preparação dos quatro elementos integrantes do projecto.


É sem sombra de dúvida um projecto a ter em conta. Toda a composição musical é muito particular, sugestiva e requer muita alma, notoriamente. As letras escritas para esta composição incrível, são como "a cereja no topo do bolo". Repletas de significado, actuais e, ao contrário do que se ouve hoje em dia, poéticas, em certos casos. A junção destas duas partes, escritas obviamente com o coração e com a ajuda do corpo, fazem de "O Bisonte" algo de especial.


Neste disco em particular, posso destacar as sonoridades de "Debandada", "Músculo", "Mundos e Fundos", e "Seis Estátuas". Apesar de todas estarem bem executadas, estas são as que ditam melhor esta composição tão particular que já referi.

Durante algum tempo, para alguns que me comunicavam, surgia um problema que foi bem citado em "Três Vivas" onde é dito "Pai, não entendo o que eles querem". Pois então, para quem quer o verdadeiro rock, concertos activos e com muita presença eu digo que a solução esta no pasto mais próximo.

www.facebook.com/obisonte
www.myspace.com/obisonte
obisonte.bandcamp.com
www.youtube.com/obisonte



Destaque | ANATHEMA - WEATHER SYSTEMS - 2012 | Inglaterra


Género
Rock Alternativo / Progressivo

Quando se fala em música emotiva os Anathema são sempre uma das primeiras bandas a serem mencionadas graças a albums como A Natural Disaster e o brilhante We're Here Because We're Here, que já data de 2010, volvidos dois anos e duas passagens pelo nosso pais, eis que a banda Liverpool regressa com a mesma intensidade.

O We're Here Because We're Here mostrou os Anathema a irem por outros caminhos mais lentos dentro do Rock Progressivo, algo que não agradou a muitos fãs da banda, independentemente das críticas que o álbum recebeu não impediu de se tornar num dos melhores registo de Rock Progressivos dos últimos tempos ao lado da dupla Road Salt dos Pain Of Salvation, do Heritage dos Opeth e do Grace for Drowning Steven Wilson. Steven Wilson esse que chegou a produzir o We're Here Because We're Here, mas agora como anda ocupado com o seu projeto Storm Corrosion com Mikael Åkerfeldt não deu aqui o seu contributo.


Este Weather Systems mantem os Anathema na linha do Rock Progressivo. Nesta critica vou apenas falar das faixas que para mim se destacam mais, a faixa inicial “Untouchable” tem duas partes, a primeira parece que a banda foi buscar inspiração ao Post-Rock devido á sua composição ‘on growing’, na segunda parte Lee Douglas mostra a sua importância na banda. Depois de meio deste trabalho encontramos “The Storm Before the Calm” soa a algo saído de um registo dos Nine Inch Nails e “The Beginning and the End” é capaz de ser a musica mais emocional que aqui encontramos e é mais um exemplo perfeito da grande qualidade das letras dos Anathema, “And somewhere inside is the key / To everything I want to feel / But the dark summer dawns of my memory / Are lost in a place that can never be.”.


No geral é um grande registo e mais versátil que o We're Here Because We're Here, gostava de falar um pouco mais do álbum mas vou deixa-lo falar por si mesmo, vai sem duvida para a lista de melhores do ano como já é habitual a cada lançamento dos Anathema.
9.1


It’s safe to say that you’re attracted to metal for one of several reasons and those reasons aren’t really just ’cause you’re a working class kid who wants to wear a leather jacket. No, it’s probably because of the way the music is constructed. For example, you might love metal because of its epic scope. Metal, aside from classical music and jazz, is basically the last of the non-simplistic music forms left (and the only popular one). Whether you like them or hate them bands like Symphony X or Opeth or Wolves in the Throne Room have in common that they build up epic musical landscapes that move the listener. Guitar melodies and complex harmonies might appeal to you or the pulsing beats of music as it chugs forward. That’s also why metal guys seem to have a surprising amount of overlap in non-metal music as well, like Muse. I certainly didn’t think anyone would love Vienna Teng when I reviewed her album—and I’ve received a lot of feedback from metal dudes who really thought that album was golden, because there’s a progressive intelligence to her music that we as metalheads appreciate.

Anathema, despite no longer really being a metal band, has all of those above qualities in spades. Though, it’s safe to say that Weather Systems, the latest in a string of releases from Liverpool’s finest, is the most ‘metal’ of the band’s releases since 1999′s Judgement. But it’s not metal because it’s heavy per se, but it still maintains the heft of a metal band—it’s like you can take the dirty hippy out of metal, but you can’t ever really take the metal out of the dirty hippy. The first track on the record, “Untouchable, Pt. 1″, exemplifies this perfectly. While the song sports nothing particularly metal in the topic (aw, lurve), the music is a steady build up to a head nodding peak in classic Anathema style. And while its musical counterpart “Untouchable, Pt. 2″ does not reach the fever pitch of its predecessor, it still builds out an epic landscape of beautiful orchestrations before tapering off into a delicate Lee Douglas outro.
But this isn’t a fluke: “The Gathering of Clouds” features 16th note finger picking that easily could be transposed onto a double bass kick, while the vocals and build up sad, but beautiful melodies that intertwine and the song builds—like a storm cloud. It’s companion song “Lightning Song” also has some of the heaviest drums on an Anathema song since “Pressure” on A Fine Day to Exit, and I dare say that “Sunlight” follows right along the same tracks. And these epic builds and throbbing rhythmic sections coupled with melancholic melodies and vocals are the trademark of Anathema in their new era, but there’s something that pulls me back to their older material and (thankfully) a lot less to Coldplay than they’ve sounded.
All of this is not to say that they’re not the same post-metal, progressive band that they have been since the late 90s. Their love of Pink Floyd screams through on tracks like “The Storm before the Calm,” where the guitar solo at the end of the song in the context of the orchestral build reminds me of “Comfortably Numb” something fierce (the feel, not the melody). “The Beginning and the End,” “The Lost Child” and “Internal Landscapes” go hand-in-hand with We’re Here Because We’re Here—particularly the closing track’s voice over about a near death experience: “I can say: I was peace, I was love.” This is more along the lines of what we have come to expect from the band and which works fantastically well.
For me, the biggest downside of the record is that it starts out very quickly with these building, epic songs and almost an urgency that its more stormy, calm second half doesn’t quite live up to. One could almost have reversed the order of songs (the last 5 first and then the pairs last) and the record would flow more like one would actually expect it to. And, to be fair, I do get kinda bored with the first half of “The Storm before the Calm,” even if the second half is majestic. But that’s a pretty minor complaint in the scheme of things, this album has everything I love in my metal: epic orchestrations, building song structures, emotional poignancy and vocal performances that one can latch onto. It shows Anathema coming back into their best, I think. And any old or prospective fan of the band should check it out. Fantastic.
facebook.com/weareanathema
kscopemusic.com/anathema

sábado, 12 de maio de 2012

PROGRAMA 8 (12-5-2012)


Kultiration - Ever Changing
Souls of Fire - Estado de Guerra
Freddy Locks - Good Rasta
Urbanvibsz - Irie thougts 
Sublime - Date Rape
The Kluba - Anti-cowboy
Melech Mechaya - Los Bentos
Anaquim - Hoje é um Bom Dia!
Tara Perdida - Chuta Cavalo (...e morrerás!)
Pennywise - Waste Another Day
The Mars Volta - This Apparatus Must Be Unearthed
System of a down - Suite-Pee
Shadowsphere - Gehenna
Sevendust - Pieces
36 Crazyfists - Turns To Ashes

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Destaque | MURDERING TRIPPING BLUES - 1ST TIME IN COLOR - 2012 | Portugal


Género
Rock'n'Roll / Blues

1st Time in Color é um álbum totalmente gravado ao vivo no Festival Paredes de Coura em 2011 e inclui sete temas que fizeram parte do alinhamento deste concerto e uma bonus track – Broken Lovers. Todos os temas deste álbum foram gravados diretamente da mesa de mistura e não sofreram alterações em estúdio, sendo um retrato fiel da interpretação da banda (…) 1st Time in Color, além de ser editado em Portugal, fará parte de uma Fuzz Box a ser editada na Alemanha, já esta primavera, que, além do álbum ao vivo, inclui os dois álbuns dos Murdering Tripping Blues – Knocking at the Backdoor Music e Share The Fire.
A acompanhar o lançamento do novo disco, os Murdering Tripping Blues lançaram igualmente um novo e completo site. Está lá tudo. O bom regresso de Henry Leone Johnson, Johnny Dynamite e Mallory Left Eye
.

www.murderingtrippingblues.com
www.facebook.com/MTrippingBlues
www.myspace.com/murderingtrippingblues

Destaque | ELETRO CORDEL - OIÇO VOZES - 2012 | Portugal


Género
Rock

ELETRO CORDEL é um projecto de ambientes densos. O espaço ideal para textos que viajam por entre ruas e becos escuros de uma qualquer cidade. Textos que questionam a vida e desafiam a morte. Numa viagem por estilos que podem ir desde o ambiental, ao jazz, ao experimental, até ao rock onde ainda se encontra espaço para o diálogo entre a guitarra portuguesa e o acordeão, surge um som personalizado que torna difícil etiquetar este projecto.

É este o novo projecto do guitarrista e vocalista João Corrosão (Gazua), do baterista Rui Lucena (Corrosão Caótica) e do baixista Marco Vieira (ex-Komodo Wagon). O registo de apresentação chama-se “Oiço Vozes” e é um single com apenas três temas – “Bandido”, “Oiço Vozes” e “Pela Calada”. São mensageiros de tons e palavras, num disco gravado e misturado no estúdio Landscape por Luciano Barros e Rui Fingers, assistido por Joaquim Crestejo.
É só mesmo para abrir o apetite para o álbum de estreia…

pt-br.facebook.com/pages/Eletro-Cordel/239146816120933
palcoprincipal.sapo.pt/eletro_cordel

Destaque | PE7ERPANIC - DON'7 PANIC - 2012 | Portugal

Género
Surf / Blues / Rock

Peter Panic é o alter-ego de Pedro Botelho que, através deste projecto a solo explora as sonoridades surf, garage e blues, usando-se apenas de uma guitarra ou baixo, bombo, pratos, basspedal, kazoo e voz... Por curiosidade, mas também por necessidade, pois encontrar músicos em Vila Real que se identifiquem com estes estilos não é fácil, Peter Panic toca ao mesmo tempo todos os instrumentos enquanto canta, em inglês, as relações entre o homem e o sexo oposto... Canções curtas, cheias de ritmo, com um som limpo e «tremolado» a fazer lembrar os anos 60 ou sujo e avariado, mais próprio do punk dos anos 70, são a base de um espectáculo que ao vivo nos mostra que mesmo sozinho se consegue fazer uma banda... Uma coisa é certa… nesta banda ninguém falta aos ensaios!!! 

soundcloud.com/pe7erpanic
www.myspace.com/pe7erpanic

www.facebook.com/pe7erpanico

sábado, 5 de maio de 2012

PROGRAMA 7 (5-5-2012)


Laia - Ninfa
pg.lost - Maquina
Football, Etc - Sudden Death
Julie & the Carjackers - As We Walk Down This Road
The Open - We Can Never Say Goodbye
Secret And Whisper - Tiny Sparkle
The Black Turbo - Go Go
Bless The Oggs - This Is Our Last Night
Jaguar Love - Cherry Soda
Sparta - Cut Your Ribbon
Khoma - Osiris
Soen - Delenda
Tool - H.