domingo, 29 de abril de 2012

Destaque | MELECH MECHAYA - AQUI EM BAIXO TUDO É SIMPLES - 2011 | Portugal


Género
Klezmer / Folk / Acustico

Melech Mechaya é uma banda portuguesa de música Klezmer sediada em Lisboa e Almada, e são geralmente considerados como a primeira e mais proeminente banda do género em Portugal. Atingiram alguma notoriedade devido aos seus festivos concertos e contagiante sonoridade Klezmer, inspirada ainda pelas músicas cigana, árabe e balcânica, bem como Fado e Tango. As suas actuações ao vivo são muito interactivas, e Rodrigo Nogueira da revista Time Out referiu-se a eles como "uma banda incrível ao vivo". 

O grupo formou-se nos finais de 2006 com João Graça no violino, Miguel Veríssimo no clarinete, André Santos na guitarra, João Sovina no contra-baixo e Francisco Caiado na percussão. Em 2008 lançaram o EP "Melech Mechaya" (ed. autor), e em 2009 foi lançado o seu disco de estreia "Budja Ba" (Ovação), com a participação das Tucanas. Eelco Schilder, da revista FolkWorld, considerou-os "cinco músicos notáveis" e a sua abordagem ao Klezmer "muito diferente". Em Outubro de 2011 editaram o longa-duração "Aqui Em Baixo Tudo É Simples" (Pontozurca), que conta com convidados como a fadista Mísia ou o trompetista norte-americano Frank London, dos Klezmatics (vencedores de um Grammy em 2006). 


Os Melech Mechaya andaram em digressão quase ininterrupta desde 2007, e tocaram em mais de 120 concertos em Portugal, Espanha e Croácia. Os seus espectáculos, que João Bonifácio do Público classificou de "pura e simplesmente electrizantes", fizeram parte de importantes festivais, tais como FMM Sines, Super Bock Surf Fest, Festa do Avante!, Festival Bons Sons ou CCB Fora de Si, e fizeram ainda a primeira parte do concerto de 'Emir Kusturica & The No Smoking Orchestra' no Coliseu de Lisboa em 2010. Fora de portas os Melech Mechaya actuaram no 'Spancirfest' na Croácia, e em diversos festivais em Espanha, tendo encerrado o festival Evoluciona Musica em Burgos (onde participaram ainda Kroke e Portico Quartet) e o festival Frigliana Tres Culturas em Málaga (cujo concerto foi transmitido pela Radio 3 da RTVE). 


Têm trabalhado frequentemente em teatro e cinema; além de produzirem os seus próprios telediscos, a sua música aparece em bandas sonoras de inúmeras curtas-metragens, participaram e fizeram a direcção musical da peça de Antón Tchekhov 'Ivanov', com a companhia de teatro 'A Truta', e foram ainda convidados da peça "Bennie Hall" pela companhia Esticalimógama.
www.melechmechaya.com
palcoprincipal.sapo.pt/melechmechaya
www.myspace.com/melechmechaya
www.facebook.com/melechmechaya
www.pontozurca.pt

Destaque | ANAQUIM - DESNECESSARIAMENTE COMPLICADO - 2012 | Portugal


Género
Pop / Rock / Alternativo
"Desnecessariamente Complicado" marca o regresso dos conimbricenses Anaquim com um álbum em que a brilhante verve poética de José Rebola está agora ainda mais afiada e em que a música está mais próxima do rock, embora sem nunca pôr de parte a paleta sonora que antes os caracterizava: o swing, a country, o jazz manouche, o cabaret ou a música portuguesa segundo os mandamentos de Sérgio Godinho ou José Afonso.
Depois do EP Prólogo (2008) e do álbum de estreia As Vidas dos Outros (2010), que integrou a lista de “Dez Melhores Álbuns Nacionais” escolhidos pelos leitores da revista Blitz, Desnecessariamente Complicado contém catorze temas originais (entre os quais um dueto com a cantora Viviane em Onde acaba o Oeste?). José Rebola é acompanhado por Luís Duarte (guitarra), Pedro Ferreira (teclas), Filipe Ferreira (baixo) e João Santiago (bateria).
www.facebook.com/anaquimbanda#!/anaquimbanda
http://www.myspace.com/anaquim.info
www.youtube.com/anaquimTv
www.sonsemtransito.com

sábado, 28 de abril de 2012

PROGRAMA 6 (28-4-2012)


Amarionette - A. Caeiro
Day Without Dawn - The Plea
Hanging by A Name - The Noose
Drifter - Pale Beauty
Opus Dai - Firefly
Cog - Resonate
Shun - Glass To Sand
Head Control System - Skin Flick
10 Years - The Recipe
Chevelle - Antisaint
Refused - New Noise 
The Hives - Die, All Right!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Destaque | FREDDY LOCKS - ROOTSTATION - 2012 | Portugal



Género
Reggae
Frederico Oliveira a.k.a. Freddy Locks, nasceu no bairro de Alvalade em Lisboa no dia 9 de Dezembro de 1977. Faz parte de uma geração que fez história na cena punk-rock portuguesa na qual estão presentes nomes como Censurados, Ku de judas, Tara Perdida, Dalai Lume, etc, tudo bandas que nasceram ou que vieram do mesmo bairro de Alvalade e com quem Freddy partilhou muitos momentos da sua juventude.

Freddy começa a tocar música numa banda punk aos 17 anos e, nessa altura, estava completamente empenhado no movimento anarquista e Okupa de Portugal e Espanha. Foi no verão de 1995 que, após uma série de experiências que mudaram a sua vida para sempre, encontra o seu caminho por influência de lugares e pessoas que conhece através da música reggae. Freddy Locks (compositor/ vocalista/ guitarrista) começa a escrever canções e a tocar reggae em 1997, altura em que tinha acabado o 12º ano da escola e passa 2 anos a viajar à boleia, tocando viola em todos os lugares por onde passa e no Metro de Lisboa.


Em 1999, forma a banda Nature e junta-se aos 20 pás 8, em ambos os casos como vocalista principal e guitarrista. Com estas bandas Freddy tocou em varias casas okupadas e eventos anarquistas, especialmente com "20 pás 8" cujo som e mensagem era descrito pelos fans como "reggae-punk".


Os Nature acabam em 2001 mas os 20 pás 8 duram até Julho de 2003 e nesse período de tempo dão cerca de 50 concertos de norte a sul do país e até em Espanha.


Num dos concertos dos “20 pás 8”, Freddy conhece Asher Guardian, produtor\músico\técnico e amante do Reggae há mais de 20 anos. Asher vive em Portugal há 12 anos e tem estado sempre ligado à música fazendo gravações e trabalhando como técnico de som para várias bandas.


Em Fevereiro/Março de 2003, Freddy Locks aceita o desafio de Asher para a gravação de um álbum em casa deste onde gravam instrumentos, misturam e masterizam uma maqueta, apenas com um gravador Roland. Dez meses depois surge o resultado desta primeira experiência, de forma surpreendente a maqueta chega à Família Fazuma, que a aceita de forma entusiástica, contribuindo inclusive com uma pagina web dentro do seu site, para a divulgação do projecto.


Este disco, totalmente independente, chega às mãos de Henrique Amaro da Antena 3 e passa a marcar presença assídua no seu programa “Portugália” o que dá origem ao convite para a gravação do “3 Pistas”, um concerto acústico de 25 minutos transmitido para os ouvintes da rádio nacional. Para além disso, a música “Wake Up” foi nomeada Canção do Ano pelo programa “Radio Fazuma” da Antena 3 e é esta mesma música que é incluída na primeira compilação de reggae editada em Portugal, a “Copa Reggae”.


Ainda em 2004, Freddy forma a banda "Poormanstyle". Quer com a sua banda "Poormanstyle" ou com o soundsystem "Dub Tender Hi-Fi", Freddy Locks partilhou o palco com Sly and Robbie, Skatalites, Max Romeo, Skaparapid, entre outros.


Em 2006, Freddy começa o seu projecto a solo e grava o álbum "Bring up the feeling", pela editora "Gumalaka", a primeira editora independente de reggae em Portugal. O álbum foi nomeado "Álbum do Ano" através duma votação nos sites "Sunshine Reggae" e "Zona Reggae". O single "Bring up the feeling" entra para a playlist da Antena3 onde chega n.º1 da tabela dos temas mais pedidos pelo público. O videoclip da mesma canção entra também na playlist da MTV Portugal. Este álbum é referenciado pela crítica como uma prova do amadurecimento da música reggae feita em Portugal.


Um ano mais tarde, Freddy Locks foi um dos 13 artistas seleccionados para tocar no 13º aniversário da Antena 3 e é o único artista reggae presente na compilação “Novos Talentos Fnac” editada em Junho desse mesmo ano.


Em 2008 Freddy toca no Festival Med em Loulé e no Festival Mestiço na Casa da Música, no Porto, e faz uma digressão por Portugal com novos membros na banda.


Freddy Locks recebe a dádiva de colaborar com o produtor canadiano "Dubmatix" na produção de um EP intitulado "Freddy Locks meet Dubmatix: Power Ep". Esta produção luso-canadiana traz consigo uma versão reggae (remix) e outra dubstep do tema "Power" do disco "Bring Up The Feeling".


No seu curriculum musical, Freddy conta ainda com a participação no projecto "Underground/Overground", uma iniciativa promovida pela MTV, RTP, Antena3, Jornal Metro, Abraço e GADS, para assinalar o Dia Mundial Contra a Sida; participa na compilação "Acorda", destinada a ajudar o departamento infantil do IPO de Lisboa, com os temas "Playing Inna Subway" e "Wake Up" e participa na compilação "Bota Sentido", da editora "Mantarrota".


Para além disso, participou em dois temas do novo álbum dos "Double MP" e está envolvido em parcerias com os "Nigga Poison", "Dj Nelassassin" e "Tony Moka".


Em 2010, Freddy lança o álbum “Seek Your Truth”, álbum que veio comprovar o amadurecimento de Freddy enquanto compositor, musico e cantor. Este disco marcou também a mudança de sonoridade para um ambiente ainda mais “roots” e místico com a entrada de uma secção de metais e com o baixo e bateria a serem gravados em simultâneo.


A qualidade deste álbum “Seek Your Truth” teve direito a critica na revista alemã “Irie Up” que tem edição para todo o mundo. E o reconhecimento do trabalho de Freddy começou ser cada vez mais reconhecido internacionalmente o que lhe permitiu em 2011 entrar na compilação norte-americana “Dread & Alive-Lost tapes vol 2.”, ao lado de nomes consagrados do reggae mundial, como “Kiddus I”, “Bunny Rugs” ou “Mutabaruka” e também entrar na compilação “KINDAH” , que junta talentos emergentes do reggae internacional. 


2012 é o ano de edição de “Rootstation”, novo álbum a ser lançado em Abril e que vai revelar ainda mais a magia de Freddy Locks.


www.myspace.com/freddylocks

Destaque | THE BLACK TURBO - BLOWING SALLY - 2012 | Portugal

Género
Rock'n'roll / Blues / Punk
"Sons rock, com pitadas de punk e um gosto anos 50!" (N.Á. RUC)

"...Um apelo descarado e enamorado ao suicídio por falta de calmantes..." (BandCom)
Os The Black Turbo surgem em Coimbra em 2008 formados por Rui Correia (guitarra e voz) e Paulo Gomes (bateria e back vocals), começaram por fazer sons juntos por puro gosto, mas sentindo-se sozinhos decidiram ir buscar um elemento feminino, Sally Black(entretenimento) que com a sua boa disposiçao e atitude os conseguiu tornar numa banda cheia de vontade e de força de ir para os palcos e dar o seu todo...(.)(.)

Chegou 2012 e decidiram gravar o seu primeio EP, entitulado "Blowing Sally" que promete todo o melhor da Banda, este a ser lançado a princípios de Fevereiro com 6 temas deste duo conimbricense, 3 músicas disponiveis nas redes sociais facebook, myspace...

www.facebook.com/theblackturbo
theblackturbo1.bandcamp.com/album/blowing-sally
cogwheelrecords.com/artistas_blackturbo.html
facebook.com/cogwheelrecords

Destaque | HILLS HAVE EYES - STRANGERS - 2012 | Portugal


Género
Emocore

Os setubalenses Hills Have Eyes, ao lado dos seus amigos More Than A Thousand, são uma das grandes apostas da cena underground em Portugal. Depois de em 2010 terem lançado o magnífico e aclamado "Black Book", o quinteto editou agora o seu segundo álbum de estúdio intitulado de "Strangers".

O registo começa uma introdução bastante cuidada e meticulosamente pensada, fazendo adivinhar o que vem a seguir, ao longo 34 minutos de pura agressividade e melodia. "Hold Your Breath", a primeira faixa do disco, aparece logo como uma chapada directa de luva branca, balança entre riffs cativantes e a melodia incorporada tanto na voz limpa como mas parte mais gritadas. Aliás, ao ouvir-se este tema é possível aperceber-se logo a evolução de Fábio (vocalista) nos seus dotes vocais. Apresentando uma voz mais controlada sobretudo nas partes não gritadas.


Com a evolução do disco a energia das músicas nunca baixa, "Pinpoint" e "The Broken" são prova disso mesmo, cheias de garra e avizinhando a primeira supresa aos fãs da banda, que é nada mais nada menos que a participação de Scott Kennedy, dos escoasses Bleed From Whitin, na malha "Thank You For The Inspiration". "Strangers" - que é o primeiro tema extraído como single - consegue resumir bem todo o trabalho do disco, uniforme, com riffs cativantes e com grandes momentos vocais. Quem já teve oportunidade de ouvir este tema ao vivo sabe bem que o mesmo tornou-se como que um hino para as performances da banda.


A segunda supresa chega-nos em "Anyway, It´s Gone", que conta com colaboração de Vasco Ramos dos More Than a Thousand, na minha opinião é a música que vinca mais pela diferença, no bom sentido, pois a voz de Vasco encaixa na perfeição, contribuindo com uma sacudidela versátil na composição. "Here´s To You" e "This Is A War" continuam na linhagem pesada inicial, que insistem em ficar na cabeça a cantarolar por bastante tempo e comprovando o porquê dos os Hills Have Eyes serem uma das melhores bandas no actual panorama musical português nestes domínios do crust. A remeter para o final "Dead End" deixa aquele gostinho na boca (neste caso nos ouvidos) por mais.


"Strangers" é sem dúvida um disco a ouvir e a comprar em 2012.


Depois de «Black Book», álbum de estreia editado em 2010, a qualidade exigida para «Strangers», a nova proposta dos Hills Have Eyes, era muita. A banda decide anunciar a sua chegada com «Purdah», uma introdução que tal como o significado da palavra, não é mais do que uma cortina que esconde a beleza que ainda está por vir. A face de «Strangers» é posta a descoberto com «Hold Your Breath», um tema que sem fugir à identidade dos Hills Have Eyes apresenta-nos melodias bastante atractivas, riffs bem estruturados e solos cativantes, com o vocalista a alternar entre uma voz limpa e melódica e  “screams” bem arrancados das profundezas do seu interior. As surpresas não se ficam por aqui e a banda de Setúbal continua a dar o melhor de si música após música, depositando bastante energia em temas como «Pinpoint» , «The Broken» e «Thank You For The Inspiration» – este último conta com a presença de Scott Kennedy dos escoceses Bleed From Within). O bom nível continua e «Strangers» – música que dá nome ao álbum e primeiro single a ser extraído do álbum – assim como «All At Once»,  apresentam-se como algo que promete funcionar muito bem ao vivo, dando lugar a uma boa dose de guitarras e melodias vocais bem conseguidas. É chegada a vez de «Anyway, It’s Gone», que vê Vasco Ramos dos More Than A Thousand a emprestar a sua voz, resultando num tema que marca pela diferença pelo facto da contribuição vocal ser diferente de tudo aquilo que ouvimos até agora neste registo. Apesar da sonoridade tomar um caminho diferente não só a nível vocal mas também na composição apresentada, a voz de Vasco Ramos assenta muito bem e acaba por dar algum balanço a este disco, contribuindo assim para uma proposta mais diversa e versátil do que aquilo que já ameaçava ser. Com os temas que se seguem, a banda volta ao registo inicialmente proposto, significando assim que não investiram tempo e recursos em baladas ou momentos mais soft, fazendo de “Strangers” um disco continuamente pesado! Por seguirem um género musical nem sempre aceite pela comunidade Metal, mas por indiscutivelmente contribuírem para a cena pesada nacional, vejam este 9 como um número bem gordo pronto para se dividir em dois algarismos.

http://www.facebook.com/hillshaveeyes
http://www.myspace.com/hillshaveeyesmusic

Destaque | SHADOWSPHERE - INFERNO - 2012 | Portugal



Género:
Melodic Death/Thrash Metal

Seis anos de intervalo entre o segundo disco, «Hellbound Heart», e esta terceira proposta foram suficientes para muita gente pensar que os Shadowsphere tinham cantado o canto do cisne. Gente que não conhece a perseverança e sentido de resistência do guitarrista e líder da banda Luis Goulão, que traz agora os Shadowsphere do limbo em que se encontravam para um disco mais variado, com um thrash mais urgente e cru e, em vários sentidos, mais maduro. Se é verdade que «Inferno» mostra logo a abrir que o grupo da Margem Sul não perdeu nem uma grama do peso ou fúria que caracterizaram «Hellbound Heart» e «Darklands», não é menos verdade que uma canção como «Sworn Enemy», colocada logo à faixa três, nos mostra como “estes” Shadowsphere conseguem equilibrar de forma plenamente satisfatória thrash com um lado mais melódico dado pelas linhas vocais da convidada Patrícia Rodrigues (ex-ThanatoSchizO), com resultados convincentes. A vocalista volta a surgir na última faixa, «Alone At the End Of The World», essa mais longa, épica e complexa, mas com dividendos igualmente impressionantes. Entre uma e outra música, o grupo pega no thrash de riffs inteligentes, afasta-o um pouco do espectro sueco de outros tempos e empresta-lhe uma roupagem mais old school, mais de volta às raízes, mas ao mesmo tempo com uma produção mais dinâmica e moderna. No fundo, a evolução que se esperava de uma banda como os Shadowsphere, que continua a desempenhar um papel de relevo no melhor que a cena thrash nacional faz e capaz de ombrear com as propostas que chegam lá de fora.

www.facebook.com/Shadowsphere.Metal
www.myspace.com/shadowsphereofficial

domingo, 22 de abril de 2012

Destaque | AMARIONETTE - NUM DIA MAU CONSEGUE VER-SE PARA SEMPRE - 2012 | Portugal

Género
Post-Rock

Os Amarionette formaram-se a 17 de Fevereiro de 2007 no Seixal (Setúbal) das mentes de Joana Vieira, João Ortega, João Galrito e Miguel Loureiro. Inspirados pela cena Rock de contornos mais alternativos em Portugal, juntando influências desde o Punk, Post-Rock e passando pelo Rock Psicadélico, com um sentido melódico bastante presente. Dia 6 de Junho do mesmo ano foi o dia da primeira apresentação ao vivo da banda.

A banda conta com passagens por vários palcos da zona da Grande Lisboa, onde se destacaram o Music Box, no Cais do Sodré e o Palco Novos Valores da Festa do Avante, apurados após várias eliminatórias.
Neste momento estão a divulgar o álbum de estreia "Num dia mau consegue ver-se para sempre", através da Raging Planet/Raising Legends, álbum este composto entre 2007 e 2008.
Recentemente, a banda participou numa edição do programa Offbeatz que deverá ir para o ar no início de 2012, na Sic Radical.

joana vieira - voz,baixo


joão pereira - guitarra
joão galrito - guitarra
miguel loureiro - bateria

www.facebook.com/amarionetterock
amarionetterock.bandcamp.com
www.myspace.com/amarionette
www.facebook.com/ragingplanet
www.facebook.com/raisinglegendsrecords

sábado, 21 de abril de 2012

PROGRAMA 5 (21-4-2012)


The Locos - Espacio exterior
Los Hermanos - Descoberta
Anti-Flag - Bullshit Opportunist
Cola Wars - Giving It Up
Muse - Plug In Baby
Low Torque - Vampires!
Killing.Electronica - Forever Kids
The Used - This Fire
Hella - long hair
Antarctic - Your Ships are Googlin' Pretty Hard
The Mars Volta - Molochwalker
Children Of Nova - The Troubled Soul
Face Tomorrow - The Fix
Ashes - Hall Of Mirrors
Far - Pony

sábado, 14 de abril de 2012

Destaque | LAIA - SOGRA - 2012 | Portugal

Género
Post-Rock

Comprar CD!

Para o segundo disco, os Laia multiplicaram-se. De 2 (Alexandre Bernardo e Pedro Trigueiro) passaram a 5 (Cipriano Mesquita, Luis Custódio e Fred Ferreira). Em estúdio, os Laia tiveram oportunidade de convidar Pedro Gonçalves (Dead Combo) para participar em dois temas: "Lazabila" e "Ninfa". Neste último também marca presença Ricardo Parreira (guitarra portuguesa). As gravações decorreram no estúdios Namouche e Quarto ao Lado. Num disco feito de inspiração na matriz rock e em raízes de música popular portuguesa, o reflexo é visível em temas como "Encomendação das Almas", recuperação a um canto popular utilizado em algumas zonas do país, mas que no caso particular aponta à versão do Grupo de Cantares Tradicionais de S. Miguel d?Acha. Inspiração máxima desde a primeira hora dos Laia, Fausto Bordalo Dias deu a bênção para a recriação do clássico "Lembra-me o Sonho Lindo".


Alexandre Bernardo (guitarra eléctrica, adufe, bombo, voz)

Cipriano Mesquita (guitarra portuguesa, bombo, voz)
Fred Ferreira (bateria)
Luis Custódio (guitarra portuguesa, adufe, voz)
Pedro Trigueiro (baixo, bombo, voz)
http://www.rastilho.com
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No segundo álbum, os Laia ganham em clareza aquilo que se perde em pureza. Uma questão de equilíbrio de forças

O melhor que está a suceder à música portuguesa não vem de uma cena (pouco) independente sociologicamente filiada na classe média-alta que se limita a decalcar ou traduzir modelos exteriores, por muito boas que essas referências possam ser. A globalidade do mercado de 2012 invalida por completo a lógica do «é novo por cá» que ainda povoa algumas mentes menos atentas. De músicos e agentes análogos.

Também entre os mais novos há bons exemplos mas a verdadeira renovação tem sido operada por aqueles que querem renovar a tradição. Entre aqueles que se dedicaram especificamente à guitarra como os Dead Combo, Norberto Lobo, Filho da Mãe e Cipriano Mesquita ou os que pensaram na canção como um todo - Deolinda, Virgem Suta, OqueStrada, A Naifa, Diabo na Cruz ou Virgem Suta - os Laia estão lá.


«Sogra» depura uma linguagem em que há duas matrizes claramente identificadas: uma herdeira de uma tradição folclórica que apanha pelo caminho Fausto e outra que vem do pós-rock facção Mogwai. Se no álbum de estreia a inocência natural não permitia pesar essas duas forças, desta vez há uma noção maior da importância de cada uma. 

Certo é que com o requintar da «balbúrdia» de «Viva Jesus e Mais Alguém» se perdeu parte da identidade dos Laia. Embora mais claras, as canções de «Sogra» distanciam duas rotas que, no seu melhor, colidiam. Essa demanda pela aliança espácio-temporal é agora menos evidente, embora a zona de conforto represente agora uma área mais ampla. Certeira é a versão de «Lembra-me Um Sonho Lindo», de Fausto, capaz de elevar a admiração confessa pelo autor a um nível superior à da mera homenagem.

http://discodigital.sapo.pt

http://musica.sapo.pt/album/14074174

http://www.facebook.com/pages/Laia/114216338647825

PROGRAMA 4 (14-4-2012)



Incubus - The Warmth
Riding Pânico - One Winged Cessna
peixe:avião - Detalhes de Um Plano
The Dear Hunter - The Procession
Jeudah - Seconds
Saves the Day - E
Circa Survive - Act Appalled
The Apex Theory - Lift
Icon For Hire - Theatre
Billy Talent - Devil In A Midnight Mass
The Blueprint - El Miedo
Deftones - Digital Bath
Lacuna Coil - Upsidedown
Breed 77 - Individuo

sábado, 7 de abril de 2012

PROGRAMA 3 (6-4-2012)


Golem - Train Across Ukraine
The Eclectic Collective - Pavement
Ellwood - The Deal
The Creepshow - Someday
The Blood Brothers - Set Fire To The Face On Fire
Porn Sheep Hospital - Viridian's Curse
Dance Gavin Dance - Strawberry Swisher Pt. I
The Fall Of Troy - The Dark Trail
Paulson - Most Unfortunate
30 Seconds to Mars - Welcome to the Universe
Lost Prophets - Shinobi vs Dragon Ninja
Callisto - Rule The Blood
Irepress - June Ipper